O Filme do Ano

É verdade, o ano mal começou e já se encontra escolhido o Melhor Filme do Ano de 2008 pela Academia. Trata-se de um filme independente, com um orçamento muito pequeno e que ainda não foi feito!

Foi idealizado no Bairro Alto em Lisboa, Portugal e o argumento encontra-se a cargo de G. e S. e a realização por C.

Para vosso deleite, transcrevo o texto do tão aclamado filme:

X resolve ir esta noite à discoteca. O sítio encontra-se apinhado. O pior são os ex-namorados... Dos quatro cantos do mundo. (Ouve-se: Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique, Goa e Macau, Ai fui até Timor, já fui um Conquistadooooooooor).

A meio da noite, dançando ao som de: Chamar a música, a música, musa dos meus temas, apercebe-se da presença de um casal de namorados - Y e Z.

X rapidamente engraçou com Y. Existe uma série de troca de olhares.

Sem mais, Y sorri (Ris e dás-me a volta a cabeça auauaua)...

X ganha coragem, dirige-se a Y e canta: Dança comigo, eu dou-te o sol que há em mim!

Mas Z não gosta e corre atrás de X para lhe bater... Não sejas mau p'ra mim Uohoooo Uohoooo.

Saiem os dois da discoteca pela noite fora (Quando cai a noite na cidade... / Uohooo Uohooo). Um a correr atrás do outro.

X começa a ficar cansado até que pára. Z pára também.

Olham um para o outro... (Câmara gira em torno dos dois).

(Eu não sei como foi, não sei o que me deu, mas de repente lá estava eu... Foi magia!)

Beijam-se.

Num momento de devaneio decidem ir para a casa de Z. Olham para o relógio... (Passam as Doce num carro a cantar: "Uma da manhã, bem bom, hey!!!").

Em casa de X, surge X e Z na cama. O quarto encontra-se a média luz. Z deitado e X a olhar muito triste para ele (assim mais para a zona de baixo). X canta em tom melancólico... (Sobe, sobe balão sobe...).

O filme termina com a imagem de Y, sózinho e bêbedo na discoteca, encostado ao bar, agarrado a um copo de whiskey. Vira-se para o barman e canta: Mas, não condeno essa paixão...

A luz evade. Fim.