Emotions' Spot

quarta-feira, dezembro 30, 2009

...e um próspero Ano Novo!

sábado, dezembro 19, 2009

Feliz Natal

Amigos, desejo a todos um excelente Natal e que desfrutem do melhor que este tem para oferecer: PRENDAS!... Ok, e a companhia dos que mais gostam!

Não tivémos oportunidade para estar juntos como esperava, mas pode ser que haja um esforço para um encontro até à Passagem de Ano! P. adorei a iniciativa de nos juntarmos, sobretudo por seres o mais criticado pelo afastamento. Ficaria muito triste se nos ficássemos por um episódio isolado.

Não tenho prendas para vos dar. O motivo é sempre o mesmo: a crise! Mas quero que seja mesmo apenas um motivo e não uma desculpa! Uma prenda é nada mais que uma outra maneira de dizer "gosto de ti", por isso, irritam-me as posturas de quem compra uma prenda por obrigação! As amizades são para ser estimadas e se não existem prendas para dar, pelo menos que haja a companhia para partilhar. Agradeço que guardem um tempinho para o vosso amigo. Proponho o fim-de-semana de 26/27. Fico aguardar reacções/sugestões/ideias/algum interesse. Peço desculpa pela falta de contacto mas no trabalho controlam-me o telefone e o telemóvel também está a sofrer a crise!

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Ignóbeis Trogloditas

Existem coisas que me incomodam. Mas que REALMENTE incomodam!

A má-formação ocupa um lugar especial no ranking de situações que conseguem afectar-me de forma extraordinariamente negativa. O tema é o seguinte: O comportamento social.

Não estou a falar de etiqueta Paula Bobone (para isso, creio que existem vários circos na cidade). Estou a falar de atitudes e posturas. Se historicamente se olha para o Homem e se analisa uma evolução natural do Homo Sapiens para os dias de hoje, socialmente, a história já é outra.

Começámos por comunicar por sons, desenhos e fomo-nos desenvolvendo num Homem racional e evoluído que constituiu uma sociedade (não obstante, as suas falhas), até que funcional. Afinal, o que é que entretanto correu mal? – Pergunto eu.

Vejo cavalheirismo e civismo como coisas em desuso. Chegámos a um ponto em que se estranha se se segurar a porta para alguém passar, se se ceder a passagem a uma pessoa, se se fizer um elogio educado… Finge-se que não se vê alguém que precise de ajuda, acelera-se com o carro e quase se atropela as pessoas, buzina-se e chamam-se nomes uns aos outros!

Depois, para além destes comportamentos relacionais, temos as atitudes individuais que conseguem chocar ainda mais que as primeiras. Questiono o que se passa pela cabeça de alguém para atirar o cigarro pela janela fora, para cuspir a pastilha elástica para o chão, para tentar passar à frente dos outros numa fila?... Possivelmente, não passa mesmo nada! Apenas vento!

Hoje vi, já pela segunda vez uma tipa (e após a tentativa de um discurso eloquente, este nome foi o único mais simpático que arranjei para não ter que lhe chamar outra coisa), no autocarro em que sentada no lugar paralelo ao meu, lembrou-se de por os pés em cima do banco da frente! Ora, aqui está aquela situação que me consegue incomodar particularmente. Para além da estupidez pura e crua e estar a sujar um banco onde diariamente se sentam pessoas, simplesmente não é bonito! Deu-me vontade de me sentar lá, pôr os meus pés em cima da gaja e dizer: “Já que vou sujar a minha roupa com o lindo serviço que estás aqui a fazer, ao menos retribuo o favor!”… Às vezes gostava de ser genuinamente louco.

Felizmente existem pessoas de todos os tipos, porque ao assistir a esta personagem, resta-me sempre a satisfação de saber que sempre existem pessoas que não são assim!

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Voltei

E desta vez no seguimento do meu comentário no post do Micrónicas.

Já escrevi muito, já escrevi pouco. Às vezes partilhei uma música, um poema, uma frase ou uma mera imagem. Por vezes deixei-o aqui sossegadito e sempre que voltei, nunca foi com a obrigação de escrever algo porque há meses que não punha cá os pés.

Simplesmente porque naquele momento fazia sentido.

O objectivo do blog deve ser exactamente esse. Como um diário, está sempe lá à tua espera e não te cobra nada se não apareceres por uns tempos. E tem um lado muito positivo, pois nunca se esquece de ti. Volta e meia consultas os teus pensamentos de há uns anos e lembras-te de coisas que já te tinhas esquecido, mas ajudaram a fazer de ti aquilo que és hoje. E digam o que disserem, recordar é viver! Uau, nada como um cliché para rematar esta!

Mas é verdade, estão aqui registados episódios, uns mais subtis que só eu conseguirei perceber, outros mais expostos, estão aqui registados amigos que entretanto perdi, estão aqui registados (como era o meu objectivo inicial) emotions and senses.

Este blog não foi feito para partilhar a minha visão com o mundo. Não o criei e nunca o mantive com a expectativa de quem o poderia ler ou o que poderia pensar sobre cada coisa que escrevia. Apesar de às vezes comentar que ninguém lhe prestava atenção, este blog foi feito para mim. Perdoem-se o egotismo, mas é verdade. Sempre tive alguma dificuldade em verbalizar certas emoções ou estados pelos quais passo, demasiado variáveis como o meu próprio humor. Quem me conhece bem, sabe que sou assim. Todos os dias luto bastante para controlar variações de humor tão discrepantes e despropositadas, que são muito complicadas para mim de as compreender.

Por isso, venho para aqui, onde com calma e ponderação posso ir escrevendo sobre diversas coisas, ajudando-me também e por vezes, a perceber o que sinto que, como vos disse, não é muito fácil de conseguir. Assim, entre tantas outras coisas, vou avançando e descobrindo! Quem quiser lê, quem quiser opina, quem quiser ignora, quem quiser pensa o que quiser. O que eu pretendo é questionar, sentir e descobrir.

Com isto, critico o efeito blog de vir para aqui falar de coisas das quais se poderia e deveria reunir com os amigos na mais banal das ocasiões e partilhar esses pequenos momentos da nossa vida. Para o resto (aquelas coisas abstractas ou aparentemente ilógicas, que me vão passando pela cabeça) é que isto serve! Já imaginaram num jantar ou num bar, com este discurso?!?! Faço aquela cara de intelectual, degusto a imperial (mentira, que eu não gosto de imperial) e questiono: A metafísica da premissa filosófica do olhar está no abstrato ou no lógico da relação? Depois, todos respiram fundo e aguardamos em silêncio... SERIA BONITO, SERIA!!!

Não digo que devemos estar só na parvoíce! As conversas sérias, a intelectualidade também devem fazer parte das relações! Mas temos aqui a oportunidade de ponderar e debruçar sobre alguns assuntos e não devemos perder as oportunidades de estar com os amigos e partilhar momentos.

E com tudo isto, já estou cansado. Adeus, até ao meu regresso! lol