Emotions' Spot

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Carpe Diem

Por vezes, parece-me, que as pessoas têm medo de deixar o quer que seja ao acaso. Existe uma tendência natural para controlar tudo, o que leva muitas vezes a esgotar todas as possibilidades, ocasiões, oportunidades num único instante pela impaciência de querer agarrar tudo de uma só vez.

Penso que a máxima “carpe diem” não nos está a dizer para vivermos a ritmo frenético e alucinante onde a nossa vida mais parece uma sequência de imagens de um filme passadas em fast forward, onde acabas por não conseguir perceber a história, não ouves o som e escapam-te imensas coisas. Viver – sim! – mas aproveitando e saboreando cada momento em vez de o devorar ansiando pelo próximo. É claro que a adrenalina faz falta, mas em termos genéricos, porque será que passamos mais tempo a olhar para o todo deixando escapar tantos pormenores?
Já experimentaste sentir o sabor e o toque da vida ao rir com vontade? Sabe tão bem conseguir tocar nos momentos, sentir o coração sorrir. É ou não verdade que o mais simples dos momentos pode fazer a maior das diferenças? E não só, pois até o mais simples dos gestos consegue fazer-te tocar em alguém e levar-te mais longe que ‘grandes’ actos. Aquilo que fazemos, o que dizemos importa, por vezes, como se de um toque muito ao de leve se tratasse, por outras, como se estivéssemos a abraçar alguém.
Uma vez tive oportunidade de comentar no post Abraços: “… algo que alguém diz, que encontramos escrito nalgum lado […] fazem todo o sentido e tocam-nos de uma maneira particular, não podendo o momento ser mais perfeito!” – Isto não acontece só com os outros, mas os nossos actos também se reflectem e afectam quem está à nossa volta. (Aproveito para dizer que entretanto respondi ao comment do Anonymous, mais uma vez, desculpa pela distracção).
Como a musica de Jamiroquai, “Don’t give hate a chance”. Sorri e a vida irá sorrir-te de volta e digo mais, irás também fazer alguém sorrir! :D

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Momentos

Ultimamente não tenho parado. Muitos têm sido os bons momentos, acima de tudo pelas pessoas com quem eu os passei. Em jeito de agradecimento pela vossa existência na minha vida, fica aqui o registo de apenas alguns desses momentos...

Aquela tarde maluca com a Carolina (spééé fashion que ela estava).Não nos podem juntar! Espero que a viagem tenha corrido bem.

Rever a Carla e o nosso café venenoso… Como sempre ;) Muahahaha

Os tête a tête com a Maria todos os dias depois das aulas. De morrer a rir, mesmo que a congelar ao frio!

As minhas visitas de médico à minha amiga Inês e a sua ‘antipática’ filha Matilde! Oh pah, a miúda desata a chorar sempre que me vê!!!

O lanche com o meu querido Ri. Estás sempre lá!

A estranhíssima (no mínimo) noite com o Piotr e os amigos. Apesar de eu parecer um anormal (loooooooool) foi muito giro.

O reencontro com o Pedro. É bom saber que há coisas que não mudam. Aproveito para dizer “Não vão ver o Harry Potter, sobretudo ao Almada Fórum” lololol

Já para não mencionar os meus jantares à Quarta-feira, fica o registo do café até às 3h30 da madrugada com o Pierre. Adoreiiii!!! Temos de criar a rotina. E depois diz que eu não sou simpático, oh mal cheiroso!

Ontem estive com o Bruno que não via há séculos. Apesar de ter sido um cafezito rápido está prometido um passeio como deve de ser. Como é que é? “Na minha cintura, até no meu rosto, se for com ternura… Mexe, mexe que eu gosto” LOL

O jantar com o António e o Pedro que embora seja hoje à noite, fica já aqui o registo pois certamente vai ser muito bom estar com os dois, como sempre!

Finalmente, last but not least, os muito especiais momentos passados, mesmo quando apenas ao telemóvel, com o meu noivo Peter. Lololol Nunca mais é dia 28!!!!! (para irmos ao Teatro, não é para casar) ;) Eheheh

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Portugal dos Pequeninos

Não existem verdades absolutas, mas existem factos que ninguém pode negar. Uma das verdades largamente reconhecidas é a de que vivemos num país de pessoas pequeninas. E não me estou a referir à unidade métrica que cada um tem, mas antes à expansividade das suas mentalidades e carácter. Em fruto de duas situações, ou melhor, duas conversas que tive com pessoas diferentes nos últimos dias, este assunto foi abordado e resolvi falar dele aqui. É triste ver tamanha pequenez na personalidade das pessoas hoje em dia. Se por um lado como se não bastasse a propensão natural do ‘português’ ser terrivelmente deprimido, parece existir a necessidade de ser negativo em relação a tudo que se traduz num comportamento contra legem*, ou seja, existindo uma possibilidade de naturalidade lógica em que as coisas seriam muito mais simples se fossemos todos mais positivos em relação às nossas vidas e sobretudo nas relações com os outros, parece que já se tornou costume sermos autênticos bichos-do-mato. Agora pergunto eu porquê? Estará o indivíduo de hoje de tal modo deprimido com a própria vida e pessoa que tende a tornar o mundo um pouco mais cinzento? Bem, como dizem os ingleses: “wake up and smell the coffee”!!
Mas querem saber a verdade? É a existência de pessoas assim que nos faz superiores, e num país assim pequenino o que nos resta, se não sermos grandes entre os grandes?
* Termo jurídico em latim que significa prática reiterada com sentido de obrigatoriedade que vai contra o normativamente estabelecido.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Carta ao Pai Natal

SANTA BABY
Santa baby, slip a sable under the tree, for me
I've been an awful good boy
Santa baby, and hurry down the chimney tonight
Santa baby, an out-of-space convertible too, light blue
I'll wait up for you dear
Santa baby, and hurry down the chimney tonight
Think of all the fun I've missed
Think of all the fellas that I haven't kissed
Next year I could be oh so good
If you'd check off my Christmas list
Boo doo bee doo
Santa honey, I wanna yacht and really that's not a lot
I've been an angel all year
Santa baby, and hurry down the chimney tonight
Santa cutie, there's one thing I really do need...
The deed to a platinum mine
Santa cutie, and hurry down the chimney tonight
Santa baby, I'm filling my stocking with a duplex, and checks
Sign your 'X' on the line
Santa baby, and hurry down the chimney tonight
Come and trim my Christmas tree
With some decorations bought at Tiffany's
I really do believe in you
Let's see if you believe in me
Boo doo bee doo
Santa baby, forgot to mention one little thing, a ring
I don't mean a phone
Santa baby, and hurry down the chimney tonight
Hurry down the chimney tonight
Hurry down the chimney tonight

sábado, dezembro 03, 2005

Alma Gémea

São exactamente 23h41, neste momento. Estou sozinho em casa e o ambiente convida a média luz e a um bom cd a tocar. Enquanto o meu banho e logo a seguir o meu livro esperam por mim resolvi vir deambular um pouco pelas malhas virtuais do meu blog.
Tenho reparado que, nos últimos dias, tenho sentido uma extraordinária sensação de tranquilidade e paz. Não ando à procura de nada e quando isso acontece sente-se com maior intensidade as coisas. Quando passamos mais tempo preocupados com o que não temos do que com o que temos, não conseguimos ver, nem relaxar... Por isso pergunto, será a procura pela alma gémea benéfico ou apenas tortura?
Primeiro, existem momentos em que nem sequer acredito que tal coisa exista, noutros momentos gosto de acreditar que existe mais que uma alma gémea para cada um de nós. Se não, encaremos, com tamanha sorte a nossa poderá ter 'calhado' na outra ponta do mundo! Mas a verdade é que o termo 'alma gémea' só se define depois de concretizado. Cabe à ligação que se estabelece com determinada pessoa delimitar os contornos a essa interpretação.
Quanto a mim, tenho várias almas gémeas nos meus amigos. Os homens são apenas peões no jogo e só com as jogadas certas se transformam numa alma gémea.